IDÉIAS
FUNDAMENTAIS DE SANTO AGOSTINHO
As duas cidades.
Dois amores construiram duas cidades: o amor-próprio, levado até o desprezo de Deus, edificou a cidade terrena; o amor de Deus, levado até o desprezo de si, fez a cidade celeste. Uma se gloria em si, a outra no Senhor. Uma mendiga a glória junto aos homens; Deus, testemunha da consciência, é a maior glória da outra. Uma, apoiada na própria glória, levanta a cabeça; a outra, porém,diz a Deus: Tu és a minha glória e ergues minha cabeça. A paixão do poder arrebata os príncipes e nações submetidos à primeira; na outra, todos se fazem servidores do próximo, na caridade: os chefes se desvelam pelo bem dos subordinados, e esses lhe obedecem. A primeira cidade, na pessoa de seu chefe, admira a própria força. A outra diz a seu Deus: Amar-te-ei, Senhor, pois tu és minha força...
O amor aos pobres.
Por causa de nós, Jesus quis ser pobre. Todos os pobres que por aí vês, Cristo poderia alimentá-los...Mas o que é supérfluo em ti, é necessário aos outros. E temos abundância, quando nos contentamos com o necessário. Se procurarmos o supérfluo, nada é suficiente. Melhor necessitar pouco do que possuir muito...
A oração do teólogo
Senhor, nosso Deus, nós cremos em ti, Pai, Filho e Espírito Santo...Dirigindo toda a minha atenção para essa regra de fé, tanto quanto pude, tanto quanto me concedeste poder, procurei-te e desejei ver com os olhos da inteligência aquilo que eu acreditava ...
A comunhão do amor
Uma vez por todas, fique atento a este princípio brevíssimo: Ama, e faze o que quiseres! Se calares, cala por amor. Se falares, fala por amor. Se poupares, poupa por amor. Esteja em teu coração a raiz do amor; dessa raiz só pode brotar coisa boa... Tudo deve ser feito conforme o amor; o modo de viver,a palavra, a atitude externa, os gestos. Dê a cada um daquilo que tem..
O amor dentro de nós não sofre solução de continuidade, ao passo que os deveres externos da caridade têm o seu tempo e sua oportunidade... Dar com amor, nunca quer dizer perder. Dar é lucro. Não se perde o que se dá, mas possui-se ainda mais intensamente. E assim como não se pode dar amor quando não se tem, só se tem amor quando se dá...
( Extraído de "SANTO AGOSTINHO", Ed. Três. SP,1973)
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
SEXUALIDADE
NO TEMPO DA INOCÊNCIA
Estamos vivendo uma época em que as leis estão cada vez mais severas na relação do adulto com o menor, exigindo uma postura respeitosa nessa relação, principalmente quando envolve a possibilidade do adulto tocar o menor com o olhar do desejo sexual.
Na Idade Média, até o sec, XVII não era bem assim; havia uma total licenciosidade na relação do adulto com o menor, fosse criança ou jovem. Isso se verificava tanto nas brincadeiras quanto nos gestos. O controle das autoridades era nulo sobre tal comportamente. Exemplo é aquele que nos narra Philippe Ariès em seu livro " História social da criança e da família" quando Luiz XIII na sua fase infantil mandava que todos lhe beijassem o penis, e seus vassalos faziam enquanto ele ria dispudoradamente; todos achavam graça... Em outras ocasiões quando acordava, antes de se vestir, dizia que iria dá leite de seu penis, enquanto os servos faziam fila para receber o "leite" estendo as mãos enquanto ele fingia tirar leite do penis...
Por outro lado, os adultos se permitiam a todo tipo de situação vexatória com relação aos jovens e as crianças, o que hoje é considerado crime.
"A atitude diante da criança e sem dúvida a própria sexualidade varia de acordo com o meio social, e por conseguinte, segundo as épocas e as mentalidades." (Ariès)
O hábito de brincar sexualmente com as crianças, até o secXVII, era corrente, e, até hoje encontra-se em outras sociedades, que não seguiram os padrões culturais das sociedades capitalistas ocidentais com a introdução das reformas cristãs e desenvolvida pelo Estado burguês.
Atualmente, as crianças e jovens considerados menor, após a puberdade são considerados inocentes, indefesos pelas leis, embora sabemos, principalmente os educadores , que não é bem assim. Devido os meios de comunicação, a sexualidade está cada vez mais liberada e a criança e o jovem "inocentes e indefesos" estão cada vez mais perdendo aquela "inocência".
E o cristianismo foi o iniciador de tudo o que vemos hoje em dia; vijiando, punindo, criando métodos de castigos físicos aos jovens nas escolas e nas famílias. E o Estado Burguês procurou de certa forma, aprimorar suas leis, baseado no Conservadorismo, produzindo o seu aparato legal, usando métodos mais agressivos para "formar" cidadãos normais conforme as leis e Deus.
Estamos vivendo uma época em que as leis estão cada vez mais severas na relação do adulto com o menor, exigindo uma postura respeitosa nessa relação, principalmente quando envolve a possibilidade do adulto tocar o menor com o olhar do desejo sexual.
Na Idade Média, até o sec, XVII não era bem assim; havia uma total licenciosidade na relação do adulto com o menor, fosse criança ou jovem. Isso se verificava tanto nas brincadeiras quanto nos gestos. O controle das autoridades era nulo sobre tal comportamente. Exemplo é aquele que nos narra Philippe Ariès em seu livro " História social da criança e da família" quando Luiz XIII na sua fase infantil mandava que todos lhe beijassem o penis, e seus vassalos faziam enquanto ele ria dispudoradamente; todos achavam graça... Em outras ocasiões quando acordava, antes de se vestir, dizia que iria dá leite de seu penis, enquanto os servos faziam fila para receber o "leite" estendo as mãos enquanto ele fingia tirar leite do penis...
Por outro lado, os adultos se permitiam a todo tipo de situação vexatória com relação aos jovens e as crianças, o que hoje é considerado crime.
"A atitude diante da criança e sem dúvida a própria sexualidade varia de acordo com o meio social, e por conseguinte, segundo as épocas e as mentalidades." (Ariès)
O hábito de brincar sexualmente com as crianças, até o secXVII, era corrente, e, até hoje encontra-se em outras sociedades, que não seguiram os padrões culturais das sociedades capitalistas ocidentais com a introdução das reformas cristãs e desenvolvida pelo Estado burguês.
Atualmente, as crianças e jovens considerados menor, após a puberdade são considerados inocentes, indefesos pelas leis, embora sabemos, principalmente os educadores , que não é bem assim. Devido os meios de comunicação, a sexualidade está cada vez mais liberada e a criança e o jovem "inocentes e indefesos" estão cada vez mais perdendo aquela "inocência".
E o cristianismo foi o iniciador de tudo o que vemos hoje em dia; vijiando, punindo, criando métodos de castigos físicos aos jovens nas escolas e nas famílias. E o Estado Burguês procurou de certa forma, aprimorar suas leis, baseado no Conservadorismo, produzindo o seu aparato legal, usando métodos mais agressivos para "formar" cidadãos normais conforme as leis e Deus.
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