domingo, 20 de novembro de 2011

O MITO DOS DEMÔNIOS DO SEXO

O que mais se combate dentro da sexualidade humana é a atividade sexual.
Reprimir a atividade sexual tornou-se uma preocupação da sociedade, especialmente da religião; seja de forma velada, seja de forma latente.
Na idade Média, surge o pecado, por conseguinte temos a Inquisição, aparelho repressor da sexualidade criado pela Igreja, com suas perseguições, assassinatos, torturas e morte. Para justificar tamanhas atrocidades criaram vários tratados teológicos, trazendo a tona, os demônios: o Íncubo e o Súcubo; o Íncubo era o demônio que tentava as mulheres; e, o súcubo, o demônio que tentava os homens; ou seja, o demônio macho e o demônio fêmea. Para eles não haviam possibilidades de haver o demônio gay...
Para a Igreja o sexo era sinônimo de reprodução, e assim quem o praticasse dentro desse princípio ganharia o reino dos céus. Ao contrário daqueles que tivessem relações sexuais de formas diferentes, estavam irremediavelmente condenados ao inferno.
Dessa forma, o íncubo e o súcubo, que mais tarde chegaram a conclusão que era um só demônio travestido em mulher, para aumentar o número de seus súditos.
Acreditavam que ele engravidava as mulheres, nascendo assim seres mostruosos, e até os gêmeos eram vistos com suspeitas.
Com tantas idéias do sexo como pecado que o mesmo era considerado uma bestialidade caso não fosse no casamento e para a procriação, e a Igreja pregava insistentemente.
A possibilidade de tal crença deu a oportunidade de muitas mulheres, virgens e casadas, justificarem uma gravidez indesejável, alegando ao demônio tal ato; e para os homens, provarem que eram filhos ilegítimos, fugindo da responsabilidade da paternidade.
Mas, o que fica claro é que o mito dos demônios do sexo, íncubo e súcubo, nada mais era do que uma tentativa de reprimira a sexualidade humana imposta pela religião.