Ultimamente, temos lido várias notícias sobre atividade sexual nas sociedades ocidentais. Algumas delas estão se estruturando para entender que a sexualidade é parte importante do ser humano, e que classificar, discriminar e segregar não acrescente, só destrói.
Na Europa, uma senhora teve a ideia de criar uma escola para ensinar sexo e a procura tem sido muito boa; mas, por outro lado, não explica para que grupo o sexo é ensinado, ou se o currículo é aberto para todos aqueles que buscam um saber sobre as determinadas formas de sexo e seus parceiros. Embora se considere que a libido está no ser humano de uma maneira geral. Será que a professora vai ensinar sexo entre pessoas do mesmo gênero? Espero que sim. Ma para se fazer sexo não precisa de escola porque o indivíduo já nasce com essa necessidade, e lhe é inerente. Com certeza ela vai ensinar as técnicas modernas de se fazer sexo ou usar a sua sexualidade. Nenhuma instituição será capaz de destruir a libido; pode, quando muito, criar determinadas regras comportamentais.
Na religião, temos o cristianismo, que praticamente estigmatizou o sexo e o transformou em
pacado, como algo sujo, podre, nojento. Por isso, hoje , vemos a luta travada no congresso brasileiro para a legalização do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Com o surgimento avassalador das igrejas pentecostais e suas derivações, vemos uma brutal perseguição contra toda forma de comportamento homossexual, e o pior, que os indivíduos que assim o fazem não têm capacidade intelectual para discutir o assunto, partindo para o nível emocional de uma crença já ultrapassada, acrescentando àqueles indivíduos que por questões outras, social, psicológica, e afins, berram, ameaçam e tentam destruir qualquer avanço civilizatório.
Vamos caminhando para um retrocesso enquanto outras sociedades de menor expressão estão dando exemplo de que se pode conviver sem estigmas, mostrando ao mundo que preconceitos, contra qualquer forma de viver numa sociedade é tolher a liberdade individual e manietar a cultura.
Mas, enquanto as religiões tradicionalmente cristãs tiverem influência política e não houver uma preocupação com a educação, emprego , saúde e habitação nós iremos continuar dando um passo a frente e dois para traz.
Ora, temos que criar uma associação para administrar essa proliferação de pseudos igrejas que se espalham como a míséria nos bolsões da pobreza. Educação, informação, habitação, trabalho para todos seriam uma forma de brecar esses malfadados "pastores" que se acham no direito de destruir a liberdade individual em nome de "alguém" que eles dizem o "salvador".
