domingo, 21 de junho de 2009

MAGIA

MAGIA E FEITIÇARIA

Feitiçaria é a possibilidade que o indivíduo tem para a prática da destruição da natureza através de atos considerados obras satánicas. A Magia é a possibilidade que o indivíduo tem para a prática da construção da natureza através de atos considerados benéficos ao ser humano ou respeitando as normas sociais vigentes.
Na feitiçaria o indivíduo usa os poderes que lhes são conferidos para provocar as forças da destruição, principalmente a morte por meios violentos, e assim usá-las em seu benefício. Essas forças vão lhe proporcionar poderes que serão administrados para impor o medo, criando uma liderança sobre um grupo de indivíduos, adquirindo dessa forma uma "status".
Na Magia, ao contrário da Feitiçaria, o indivíduo usa as forças da natureza para intervir na vida como forma de construir harmonia e bemestar na sociedade.
O Mago é aquele indivíduo que está sempre fazando ou participando de grupos sociais, envolvido em projetos direcionados para o bem comum da sociedade; enquanto o feiticeiro, ao contrário, vive isolado, envolvido em atividades que venham contestar as normas sociais, usando seus poderes para satisfação de suas finalidades diabólicas. Ele é senhor e escravo; porque a partir do momento que provoca as forças destruidoras, torna-se parte dessas forças e a elas obedece.
FÓRMULA MÁGICA
"Cortar ao sábado de manhã, antes do nascer do sol, um ramo de aveleira de um ano, dizendo: Corto-te, ramo deste Verão em nome daquele que decidí atingir ou mutilar! ... "Por uma coberta por cima da mesa dizendo: (sinal da cruz) IN NOMINE PATRIS (sinal da cruz) FILII(sinal da cruz) SPIRITUS SANCTI. Repetir três vezes, acrescentando: "DROCH, MYRROCH, ESENAROTH (sinal da cruz) BETU (sinal da cruz) BAROCH (sinal da cruz) ASS (sinal da cruz) MAAROT !" ... Concretizar: Santíssima Trindade, castigai aquele que me fez este mal por vossa grande justiça (sinal da cruz) ESON ELION (sinal da cruz) EMARIS ALES AGE!... e bater na coberta.

(Arquivos Secretos da Feitiçaria e da Magia, de François RibadeauDumas, coleção Esfinge, ed 70, 1971.)

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