segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SEXUALIDADE

Doçura e luxúria.

Uma visão da cultura árabe sobre a prática sexual.(Para amenizar um pouco o discurso machista
introduzo, no final, um visão Proustiana ).

"Abençoado seja a mulher apaixonada e responsiva na cópula e abençoado seja o homem que lhe ensinou isso, e ambos alcançarão o auge nas dádivas de Alá."
(Maomé)
"Aquele que é capaz de desfrutar a cópula , e não o faz por qualquer razão, não está comigo e perdeu seu paraíso terrestre".
(maomé)
"Abençoada é a mulher cujo leite é doce e fluido, pois ela está dando ao seu bebê o nectar de Alá".
"Abençoado seja o homem peludo e a mulher sem pêlos que é um deleite para os olhos e o tato".
"Deflorar não quer dizer ferir ou mutilar . Deve ser um ato de ternura e compreensão, e talvez de prazer (ditado popular)
"Para garantir o perpétuo amor e devoção das mulheres, deflorai-as com a maior das ternuras, pois o amor morre na primeira noite se a dor substitui o prazer."
"Portanto, a cópula deve ser considerada o mais nobre, belo e significativo de todos os atos humanos."
Não há tributo ou delicadeza de gesto maior que possa ser presenteado ao homem pela mulher".
A mulher satisfeita é uma criatura deliciosamente doce. É um deleite para os olhos, o corpo e o espírito do homem, que terá através dela um vislumbre do Paraíso."

Proust escreve que " Às vezes uma idéia toma conta de mim: começo a escrutar longamente o corpo amado(...). Escrutar quer dizer vasculhar: vasculho o corpo do outro, como se quizesse ver o que tem dentro, como se a causa mecânica do meu desejo estivesse no corpo adverso (me pareço com esses garotos que desmontam um despertador para saber o que é o tempo).Essa operação é conduzida de uma maneira fria e atônita; estou calmo, atento, como se estivesse diante de um inseto estranho, do qual bruscamente não tenho mais medo. Algumas partes do corpo são particularmente favoráveis a essa observação: os cílios, as unhas, a raiz dos cabelos, objetos muito parciais. É evidente que estou então fetichizando um morto. A prova disso é que, se o corpo que escruto sai da inércia, se ele começa a fazer qualquer coisa, meu desejo muda; se,por exemplo, vejo o outro pensar; meu desejo cessa de ser perverso, torna-se de novo imaginário, retorno a uma Imagem, a um Todo: amo novamente."

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