quinta-feira, 6 de maio de 2010

MAGIA

A MAGIA DAS CORES

No tema passado escreví sobre as cores das pulseiras de silicone que viraram atração e símbolo sexual entre a garotada.
Agora, escreverei sobre as cores como símbolo de identificação nos rituais que vieram da África com os escravos.
A cor que identifica cada deus, orixa, é de fundamental importância dentro dos rituais. Ela está no vestuário do yaô quando o Orixa se manifesta, nas folhas que servem para os diversos atos litúrgicos, na pedra que chamamos de otá, e que é consagrada na cerimônia de "feitura", nos deloguns ou fios de contas que carregamos, e enfim, em todo momento sagrado do Candomble.
No Candomblé, seja qual for a sua origem ou "nação" como cosstumamos dizer, as cores pouco ou quase nada variam, apesar do sincretismo variar em algumas regiões do Brasil. Já na Umbanda, há uma maneira diferente de qualificar
as cores dos Orixa, isso messmo por causa do sincretismo.
O Orixa não é uma força da natureza imutável, pelo contrário há várias qualidades, porisso mutável, senpre agindo sobre a natureza dos seres humanos na terra, e na proporção que é identificado, suas cores vão variando.
De forma simplificada darei uma relação dos Orixa e suas cores.

Exu = Vermelho e preto;
Ogun = Azul marinho,verde escuro;
Oxosse = Azul claro e verde
Xangô = Vermelho e branco;
Omolu = Preto e branco;
Yansã = Marron e outros tons de vermelho.
Oxun = Amarelo ouro, tons de cobre.
Yemanjá = Transparente, cristal.
Nanã = Roxo, lilás;
Oxalá= Branco.

Como eu já disse , as cores variam de acordo com o fundamento do Orixa, sua origem. Exemplo: Yansã. Há uma qualidade desse Orixa que usa o branco, devido o seu fundamento.
Portanto, fica claro a importância das cores na cultura de cada sociedade como símbolo e linguagem. Porisso, não devemos acreditar que as cores representam os mesmos sentimentos em sociedades diferentes. A cultura varia, assim como as ações humanas.

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