sábado, 1 de maio de 2010

SEXUALIDADE

AS PULSEIRAS DO AMOR

- Os códigos das cores das pulseiras.

Amarelo = Abraço; Laranja = amizade; Roxa = beijo de língua; Vermelha = dança sensual;
Azul = Sexo oral; Rosa = deve mostrar os seios; Verde = posição sexual; Preta = sexo;
Dourada = tudo o que a dupla quizer fazer; Branca = a menina escolhe o que quer fazer com
o garoto; Transparente = o menino é quem escolhe.

As crianças, jovens e adolescentes descobriram uma forma de idealizar o desejo sexual: as pulseiras que contêm uma linguagem própria para atrair machos e fêmeas. Elas são de silicone e toda vez que for arrebentadas do pulso pelo jovem, terá que realizar, de acordo com o código das cores, o desejo sexual do parceiro. A princípio, um simples enfeite no corpo, mas carregado de um sentido erótico e um forte apelo sexual, o seu uso está sendo combatido nas escolas de várias cidades do país. Por outro lado, quando os pais se dão conta de que as pulseira que suas filhas usam não são apenas enfeites, usam a mesma estratégia: proibição.
As pulseiras são vendidas pelos camelôs, com preço accessível para qualquer jovem de qualquer classe social.
Os jovens das grandes cidades cedo descobrem o prazer da sexualidade, exibindo seus corpos em desenvolvimentos, e, de maneira cada vez mais rápidos, e, alimentados por uma indústria pornográfica ávida de lucro, fazendo com que o sexo seja uma atividade banal.
A escola é o local mais propício para o desenvolvimento da sexualidade dos jovens, e, a demonstração de atividades lúdicas entre os alunos é diária e normal. Cada um, para atrair o outro, usa o seu corpo, enfeitando-o ou tentando mostrá-lo.
Como impedir um jovem que não tenha uma formação moral adequado, a não buscar o sexo como fonte de prazer e ao mesmo tempo como prova de sua virilidade?
O aparelho repressivo institucional tem a resposta, mas sempre quando o fato já foi consumado. Prevenir é mais difícil quando se sabe que existem interesses políticos e econômicos por trás de toda e qualquer atividade do ser humano. Portanto, os menos culpados são as crianças e os jovens. E mais uma vez cabe a Educação formal para mudar o rumo dos acontecimentos.

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